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Decepção timico mixuruca |
A derrota da Seleção
Brasileira para o Uruguai nas quartas de final da Copa América, nos pênaltis,
após um empate sem gols no tempo normal, deixa um gosto amargo na boca do
torcedor.
A ausência de Neymar, machucado, se fez sentir, mas a verdade é que a
Canarinho, mesmo com o craque em campo, não demonstra a força de outrora.
A
pobreza de craques, um problema crônico do futebol brasileiro, se torna ainda
mais evidente em momentos como este.
O time de Dorival Junior, que
já era questionado antes do torneio, mostrou fragilidades durante a competição.
A falta de criatividade no ataque, a ineficiência nas finalizações e a falta de
contundência na marcação foram fatores determinantes para a eliminação precoce.
A ausência de
Neymar, é claro, pesou muito. Sem o camisa 10, a Seleção perdeu o seu principal
jogador, o responsável por desequilibrar as defesas adversárias.
Mas, é preciso
reconhecer que a equipe, mesmo com Neymar em campo, não demonstrava o mesmo
brilho de outras eras.
A Seleção Brasileira
precisa urgentemente de uma reformulação.
É preciso buscar novos talentos,
investir em jovens promessas e criar um novo estilo de jogo, mais ofensivo e
moderno.
A Copa América serviu como um alerta, mostrando que a Canarinho está
longe de ser a favorita em competições internacionais.
O caminho para voltar ao
topo é longo e árduo, mas com planejamento e investimento, a esperança de dias
melhores ainda existe.
Enquanto isso, o
torcedor brasileiro se frustra com a falta de brilho e de resultados. A busca
por um novo ídolo, um novo Neymar, é incessante.
Mas a verdade é que a solução
para os problemas do futebol brasileiro não está apenas em um jogador. É
preciso repensar toda a estrutura, desde as categorias de base até a seleção
principal.
Só assim, a Seleção Brasileira poderá voltar a conquistar títulos e
a alegrar o coração dos seus apaixonados torcedores.
Percebam já não se faz mais craques como antigamente
nascidos nos terrões da vida, os craques da rua, ”hoje o craque tem outra conotação” seu drible esculachado,
aquela marra de sempre, o chapéu, a carretilha, aquele drible desconcertante de
deixar o adversário no chão, acabou a magia do futebol arte.
Hoje a arte não está no futebol, esta naquele gibi impresso
em determinados atletas, a mídia que os assedia, que os endeusam e poucos sabem
lidar com essa ostentação toda e se perdem.
Em campo, são meros coadjuvantes, salvo raras exceções, hoje
quem dá as cartas no esporte são os patrocinadores, os empresários, eles que
convocam, que comandam a pohha toda, embora jurem de pés juntos que não.